Entrevista: Priscila Krause candidata a reeleição como vereadora de Recife
Priscila Krause, candidata a reeleição como vereadora de Recife, esteve presente na VII Parada da Diversidade de Recife. E concedeu uma entrevista para o Espalha Fato.
Espalha Fato:
Estamos aqui na VII parada da Diversidade na cidade do Recife, e estamos aqui com a candidata a reeleição a vereadora Priscila Krause. Priscila, qual é a importância desse movimento na cidade do Recife?
Priscila Krause:
Acho esse movimento muito importante, porque ele prega “respeito”. O respeito ao próximo. E isso é importante em qualquer lugar do mundo, e aqui no Recife não poderia ser diferente. Recife tem uma tradição libertária, uma tradição pioneira em movimentos sociais e esse não deixa de ser um movimento de libertação. Esse movimento prega o respeito ao próximo, a condição sexual de cada um, então como a minha formação é de liberalismo, uma formação de respeitar a individualidade do outro. Vejo esse movimento com absoluta naturalidade.
Espalho Fato:
Com relação a reeleição. Existe algum projeto ou algo de novo, que a sua campanha está trazendo este ano para a cidade do Recife, voltado para o público GLBT?
Priscila Krause:
Projeto não. Até porque já existe um arcaboço (significa estrutura, esqueleto) jurídico que prevê e que dá um suporte para o público GLBT e que não precisaria. A própria constituição já prevê a igualdade de todos. Além da constituição, já houve depois alguns avanços na legislação. No âmbito Municipal, já houve alguns avanços, como a questão da pensão ao companheiro homossexual. Eu acho que é no Congresso Nacional é que as coisas precisam avançar. Não caberia ao Município legislar sobre isso, mas a gente tem que defender uma postura de respeito. Eu particularmente defendo essa postura com muita tranqüilidade, porque é uma postura que eu tenho em relação a vida, vertendo um cargo público, seja ele qual for. Será uma postura que eu vou carregar comigo sempre.
Espalha Fato:
Você acha que a cidade do Recife respeita a comunidade GLBT atualmente?
Estamos aqui na VII parada da Diversidade na cidade do Recife, e estamos aqui com a candidata a reeleição a vereadora Priscila Krause. Priscila, qual é a importância desse movimento na cidade do Recife?
Priscila Krause:
Acho esse movimento muito importante, porque ele prega “respeito”. O respeito ao próximo. E isso é importante em qualquer lugar do mundo, e aqui no Recife não poderia ser diferente. Recife tem uma tradição libertária, uma tradição pioneira em movimentos sociais e esse não deixa de ser um movimento de libertação. Esse movimento prega o respeito ao próximo, a condição sexual de cada um, então como a minha formação é de liberalismo, uma formação de respeitar a individualidade do outro. Vejo esse movimento com absoluta naturalidade.
Espalho Fato:
Com relação a reeleição. Existe algum projeto ou algo de novo, que a sua campanha está trazendo este ano para a cidade do Recife, voltado para o público GLBT?
Priscila Krause:
Projeto não. Até porque já existe um arcaboço (significa estrutura, esqueleto) jurídico que prevê e que dá um suporte para o público GLBT e que não precisaria. A própria constituição já prevê a igualdade de todos. Além da constituição, já houve depois alguns avanços na legislação. No âmbito Municipal, já houve alguns avanços, como a questão da pensão ao companheiro homossexual. Eu acho que é no Congresso Nacional é que as coisas precisam avançar. Não caberia ao Município legislar sobre isso, mas a gente tem que defender uma postura de respeito. Eu particularmente defendo essa postura com muita tranqüilidade, porque é uma postura que eu tenho em relação a vida, vertendo um cargo público, seja ele qual for. Será uma postura que eu vou carregar comigo sempre.
Espalha Fato:
Você acha que a cidade do Recife respeita a comunidade GLBT atualmente?
Priscila Krause:
Eu tenho muita preocupação, não em relação só ao município de Recife. Mas eu tenho muita preocupação em relação a nossa sociedade, porque a sociedade pernambucana infelizmente carrega alguns índices. (Ex: A questão da violência contra a Mulher. Nós somos campeões em violência contra a Mulher.) isso retrata um desrespeito em relação ao outro. Isso reflete também com relação à Homofobia. Que também é um desrespeito. Então nós temos que lutar contra essa cultura. A cultura do desrespeito, a cultura de não reconhecer a individualidade do outro. Seja em relação a violência contra a mulher, seja contra o homossexual. Eu acho que nós estamos atrasados em relação a isso. Se por uma cultura machista, se por uma cultura da violência. A gente tem que se aprofundar seja num estudo sociológico contra a violência. Mas um movimento como esse, A Parada da Diversidade ajuda a combater isso. Tem que focar o movimento dessa forma, buscar o respeito ao ser humano. Eu defendo muito isso, o respeito seja ela com a mulher, a criança ou ao homossexual. O foco é a busca à dignidade, aos direitos humanos.
Eu tenho muita preocupação, não em relação só ao município de Recife. Mas eu tenho muita preocupação em relação a nossa sociedade, porque a sociedade pernambucana infelizmente carrega alguns índices. (Ex: A questão da violência contra a Mulher. Nós somos campeões em violência contra a Mulher.) isso retrata um desrespeito em relação ao outro. Isso reflete também com relação à Homofobia. Que também é um desrespeito. Então nós temos que lutar contra essa cultura. A cultura do desrespeito, a cultura de não reconhecer a individualidade do outro. Seja em relação a violência contra a mulher, seja contra o homossexual. Eu acho que nós estamos atrasados em relação a isso. Se por uma cultura machista, se por uma cultura da violência. A gente tem que se aprofundar seja num estudo sociológico contra a violência. Mas um movimento como esse, A Parada da Diversidade ajuda a combater isso. Tem que focar o movimento dessa forma, buscar o respeito ao ser humano. Eu defendo muito isso, o respeito seja ela com a mulher, a criança ou ao homossexual. O foco é a busca à dignidade, aos direitos humanos.
Espalha Fato:
Você tem algum parente homossexual na família?
Priscila Krause:
Tenho sim. Inclusive tinha um tio, que já veio a falecer de AIDS. Em relação ao parente homossexual, temos que ver com naturalidade. Não adianta esconder debaixo do tapete. Achar que não existe, porque as coisas acontecem com naturalidade. Quanto mais a gente achar que é diferente, mais desigualdade e mais violência vai gerar. Não é diferença. É natural, é uma condição e deve ser vista dessa forma!
Espalha Fato:
O Jornal agradece a sua entrevista, desejando muito sucesso na sua campanha.
Priscila Krause:
Eu que agradeço a vocês do Jornal, ao carinho de todos, a cidade do Recife, e queria desejar o maior sucesso a esse evento absolutamente pacífico. Um evento que busca integrar as pessoas, integrar as famílias. Estão de parabéns os organizadores.
Você tem algum parente homossexual na família?
Priscila Krause:
Tenho sim. Inclusive tinha um tio, que já veio a falecer de AIDS. Em relação ao parente homossexual, temos que ver com naturalidade. Não adianta esconder debaixo do tapete. Achar que não existe, porque as coisas acontecem com naturalidade. Quanto mais a gente achar que é diferente, mais desigualdade e mais violência vai gerar. Não é diferença. É natural, é uma condição e deve ser vista dessa forma!
Espalha Fato:
O Jornal agradece a sua entrevista, desejando muito sucesso na sua campanha.
Priscila Krause:
Eu que agradeço a vocês do Jornal, ao carinho de todos, a cidade do Recife, e queria desejar o maior sucesso a esse evento absolutamente pacífico. Um evento que busca integrar as pessoas, integrar as famílias. Estão de parabéns os organizadores.
Entrevista: Sávio Benevides
Edição: Mabel de Lavor
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