Coberturas: Entrevista com Ivete Sangalo.
Em entrevista ao Jornal Espalha Fato, a cantora Ivete Sangalo fala sobre vida pessoal, profissional,o quanto gosta do dinherio e da fama.
Jornal Espalha Fato: Como funciona a produção dos figurinos?
Ivete Sangalo: Vamos homenagear quatro continentes, Europa, África, Ásia e Índia, a idéia partiu da Patrícia Zuffa, minha estilista. No total foram 40 dias para confecção de todo o vestuário em uma equipe de 11 pessoas. Junto minhas diárias para gastar em figurino. Faço investimento mesmo. Imagem é coisa boa de se apreciar. Por mais música que se tenha, carnaval é fantasia, brilho e glamour. Cada ano que passa, quero vir mais bonita para o meu público. Um artista é um conjunto de coisas. Faço investimento mesmo em fantasia, na maioria das vezes viajo e compro em Nova York, sai mais barato e temos um material com qualidade.
J.E.F: Onde você investe o seu dinheiro?
I.S.: Estou emprestando dinheiro a meus irmãos a juros altos (risos). Sou uma pessoa que acredito muito no meu trabalho. Acredito que investindo nele terei muitos retornos. Invisto em meu trabalho, em blocos de carnaval, em artista nos quais acredito. Minha produtora me traz frutos maravilhosos cada ano. E invisto também em minha pessoa. Tomar sol, fazer uma caminhada, um investimento diário em ser pessoa feliz e contente.
J.E.F: A gravação do seu 3º DVD ao vivo no Maidson Square Garden, em Nova Iorque, foi adiada por conta da crise mundial, quando acontecerá a gravação?
J.E.F: A gravação do seu 3º DVD ao vivo no Maidson Square Garden, em Nova Iorque, foi adiada por conta da crise mundial, quando acontecerá a gravação?
I.S.: Antes de falar do Maidson, aproveitando o espaço quero informar que gravei no ano passado, em minha casa, o DVD “Pode Entrar” será lançado logo depois do carnaval, esse projeto mostra um pouco da minha vida, meus costumes, o que eu faço nas horas vagas em Salvador.
I.S.: Antes de falar do Maidson, aproveitando o espaço quero informar que gravei no ano passado, em minha casa, o DVD “Pode Entrar” será lançado logo depois do carnaval, esse projeto mostra um pouco da minha vida, meus costumes, o que eu faço nas horas vagas em Salvador. Já sobre o DVD do Maidosn resolvemos adiar por conta da crise mundial sim, inicialmente o DVD seria gravado em novembro desse ano, mas adiamos as gravações cerca de quatro meses.
J.E.F.: A crise mundial não afetou o carnaval?
J.E.F.: A crise mundial não afetou o carnaval?
I.S.: De forma alguma. os dados das vendas do bloco estão 20% acima do que em 2008, os camarotes estão 30% a mais do que a captação de 2008. O Cerveja & Cia ainda está à venda, mas vai muito bem, obrigada. A análise nesse grupo é bem mais favorável do que no ano passado e os hotéis estão quase 100% lotados, ou seja, agora é só comemoração. A Bahia foi favorecida com a crise, porque o dólar subiu muito e muita gente que iria ao exterior ficou no Brasil. E Salvador é o primeiro destino procurado, pelo Carnaval.
J.E.F: Você considera-se uma deusa?
I.S.: Totalmente, sei encantar, quando subo em um trio elétrico. As pessoas me identificam, me reconhecem, gritam meu nome, é uma delícia.
J.E.F: Qual a banda revelação do carnaval na sua opinião?
J.E.F: Qual a banda revelação do carnaval na sua opinião?
I.S.: Aposto todas a fichas no Fantasmão, é tudo de bom, com uma batida diferenciada e som de qualidade.
J.E.F.: Ano passado você puxou sete dias de carnaval, esse ano foram apenas quatro, porque?
I.S.: Fiz sete dias ano passado e foi maravilhoso, responde toda a minha expectativa com o folião, minha fonoaudióloga é incrível. Fazer, eu faço. Mas, quis experimentar os quatro dias. Como tenho responsabilidade, esse ano na verdade, diminui por questões pessoais.
J.E.F.: Porque o Coruja desceu um dia para o circuito da barra-ondina?
I.S.: A escolha da Barra foi questão do próprio movimento do Carnaval. Quis sentir o gostinho de também desfilar na Barra, ficou bom para todo mundo.
J.E.F.: Com tantos cantores em alta, como você lida com a competição?
J.E.F.: Com tantos cantores em alta, como você lida com a competição?
I.S.: Apesar de profissional eu não sou competitiva. Competição é tolice. Mas, tudo que está ao
meu redor me motiva. Arte não é jogo. Amor não se compra, não se convence. As pessoas gostam de mim, naturalmente.
J.E.F.: E essa "rivalidade" por conta da música do carnaval?
I.S.: Não existe essa questão de rivalidade, o que existe é música boa para se tocar no Carnaval e quanto mais música de qualidade melhor. Eu vou tocar as músicas de vários artistas, assim como eles também vão tocar a minha música, tenho certeza.
J.E.F: Durante o carnaval você tocou em um novo trio, o que ele trouxe de novidades?
I.S.: Criado em tempo recorde de três meses pela MB Produções, foram investidos 2,5 milhões de reais, concebido pelo empresário Marcello Borgerth em parceria com a minha produtora, Caco de Telha Entretenimento. Feito totalmente de alumínio, é o trio mais leve em relação aos demais, proporcionando uma redução no consumo de óleo diesel e conseqüentemente, emitindo menos poluentes no meio ambiente. Em termos arquitetônicos, o trio possui 24 metros de comprimento, 130m quadrado de palco, área para convidados na cobertura, camarim, lounge para os músicos e uma passarela em todo o seu redor, onde me permite cantar em todas as direções. Também foram incorporadas duas portas laterais com aspectos de paredes que transformam-se em elevadores, onde me deixará perto do meus fãs.
J.E.F.: É verdade que todos os instrumentos dos seus músicos é banhado a ouro?
I.S.: É sim, após o lançamento do show realizado no 11ª edição do Festival de Verão, os instrumentos musicais são banhados a ouro. Do microfone às ferragens da bateria e percussão.
J.E.F.: Produto que leva o nome Ivete Sangalo é sinônimo de sucesso, quem cuida da parte publicitária do seu trabalho?
I.S.: Quem cuida de tudo é a minha produtora, mas antes de qualquer coisa é minha relação com aquele produto. É preciso acreditar na marca, me relacionar como público que eles querem chegar, então fechamos o contrato. A parceria é de carinho e de profissionalismo mútuo, daí o nosso resultado positivo, graças a Deus!
J.E.F.: Como é a sua relação com a fama?
I.S.: Amo ser famosa, fico deprimida de chegar em algum lugar e no for reconhecida, acho maravilhoso o reconhecimento da maneira que é proposto pelo público a mim. É muito amor e muito respeito dos dois lados. Vejo sempre o lado positivo, pois o negativo se dilui diante de tantas realizações e objetivos alcançados.
J.E.F.: A cada ano você revela-se como compositora, de onde vem a inspiração?
I.S.: Da vida, desde pequena eu respiro música, então para compor basta apenas você lembrar de coisas boas, do dia-a-dia, das saudades, dos amores, dos fãs, da família, tanta coisa.
Por: Felipe Souto Maior
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