Entrevista: Grupo Sem Razão na VII Parada da Diversidade de Recife
O grupo Sem Razão foi a principal atração do palco montado pela prefeitura, na VII Parada da Diversidade de Recife. Eles receberam vários artistas reconhecidos aqui no Nordeste, como Andréia Luiza e Fabíola Alves. Em entrevista para o Espalha Fato, deram total apoio a causa GLBT, confira:
Espalha Fato:
Por que vocês estão aqui apoiando o movimento, abraçando a causa de uma forma geral? Como é que vai ser hoje?
Sem Razão:
(Nino) – Assim, fundamentalmente, nós acreditamos que não há diferenças entre cor, raça, religião, sexo. A gente procura levar a nossa música a todas as classes, a quem acredita no pagode. Nós tocamos em várias casas e esse público é maravilhoso. Pra gente é uma satisfação imensa. É a primeira vez que estamos tocando nesse palco sendo a atração principal, esperamos que seja a primeira de muitas.
Espalha Fato:
Vocês são a favor da criminalização da Homofobia como está prevista na lei que está sendo aprovada?
Sem Razão:
(Telmo) – Completamente a favor. O próprio nome já fala. Se você tem Fobia, você não gosta daquilo, você discrimina. Recife é a segunda capital, perdendo apenas para São Paulo, em crimes ligados aos homossexuais. Mas você pode considerar como primeira, porque não se compara em números a população de São Paulo com a população de Recife. Eu concordo plenamente em ser considerado crime. Espero que seja legalizada essa lei.
Espalha Fato:
Você acredita que Recife respeita a comunidade GLBT atualmente?
Sem Razão:
(Walclei) – Rapaz, assim, pelo menos o que eu acompanho, boa parte tem apoio de grandes pessoas que fazem isso, que apóiam isso com normalidade. Acho que apóiam sim, com certeza.
(Telmo) – É porque na verdade, geralmente o povo não convive com a história, o povo da periferia que não tem instrução correta pra entender o que está acontecendo em suas próprias casas. Eu pelo menos não vejo muita violência. Mas se existe o fato dos índices tão altos em violência. Ainda falta muita gente acreditar e apoiar a causa.
Espalha Fato:
O que falta para a comunidade GLBT, na opinião de vocês, em relação a cor, raça, sexo aqui na cidade?
Sem Razão:
(Nino) – O que Telmo frisou que falta mais é a divulgação de vocês. Isso engloba a gente também. Porque a partir do momento que a gente vai para um evento a gente ta apoiando. Mas vocês vêm fazendo e acontecendo...
(Telmo) – Eu acredito que o que falta pra “essa minoria, que não é minoria” é união. Antes de virmos pra cá, tivemos uma reunião para saber como iria ser o esquema do show. A presidente do Fórum de Lésbicas Íris Fátima, frisou muito essa questão da nomenclatura LGBT e não GLBT porque acham que as lésbicas têm mais participação do que os gays. Eu acho que são essas bobagens que enfraquecem o movimento. Não importa se é um ou outro. Precisa de mais união.
Espalha Fato:
Vocês têm algum homossexual na família? Como é a relação de vocês?
Sem Razão:
(Nino) – Nós temos um primo que mora na Alemanha. Ele é transformista, faz shows. Pra gente é normal. A gente já trata essa questão com a mais naturalidade possível. A gente não vê diferença nisso. A pessoa é igual a qualquer uma a outra, independente o que ele faz entre quatro paredes. O povo se preocupa, no que o “cara” vai fazer. A pessoa estando feliz, é o que mais importa. Esteja ela em qualquer lugar. Felicidade em primeiro lugar, seja ela de qualquer forma. Independe se é branco, amarelo, homossexual. Não existe isso. É besteira.
Por que vocês estão aqui apoiando o movimento, abraçando a causa de uma forma geral? Como é que vai ser hoje?
Sem Razão:
(Nino) – Assim, fundamentalmente, nós acreditamos que não há diferenças entre cor, raça, religião, sexo. A gente procura levar a nossa música a todas as classes, a quem acredita no pagode. Nós tocamos em várias casas e esse público é maravilhoso. Pra gente é uma satisfação imensa. É a primeira vez que estamos tocando nesse palco sendo a atração principal, esperamos que seja a primeira de muitas.
Espalha Fato:
Vocês são a favor da criminalização da Homofobia como está prevista na lei que está sendo aprovada?
Sem Razão:
(Telmo) – Completamente a favor. O próprio nome já fala. Se você tem Fobia, você não gosta daquilo, você discrimina. Recife é a segunda capital, perdendo apenas para São Paulo, em crimes ligados aos homossexuais. Mas você pode considerar como primeira, porque não se compara em números a população de São Paulo com a população de Recife. Eu concordo plenamente em ser considerado crime. Espero que seja legalizada essa lei.
Espalha Fato:
Você acredita que Recife respeita a comunidade GLBT atualmente?
Sem Razão:
(Walclei) – Rapaz, assim, pelo menos o que eu acompanho, boa parte tem apoio de grandes pessoas que fazem isso, que apóiam isso com normalidade. Acho que apóiam sim, com certeza.
(Telmo) – É porque na verdade, geralmente o povo não convive com a história, o povo da periferia que não tem instrução correta pra entender o que está acontecendo em suas próprias casas. Eu pelo menos não vejo muita violência. Mas se existe o fato dos índices tão altos em violência. Ainda falta muita gente acreditar e apoiar a causa.
Espalha Fato:
O que falta para a comunidade GLBT, na opinião de vocês, em relação a cor, raça, sexo aqui na cidade?
Sem Razão:
(Nino) – O que Telmo frisou que falta mais é a divulgação de vocês. Isso engloba a gente também. Porque a partir do momento que a gente vai para um evento a gente ta apoiando. Mas vocês vêm fazendo e acontecendo...
(Telmo) – Eu acredito que o que falta pra “essa minoria, que não é minoria” é união. Antes de virmos pra cá, tivemos uma reunião para saber como iria ser o esquema do show. A presidente do Fórum de Lésbicas Íris Fátima, frisou muito essa questão da nomenclatura LGBT e não GLBT porque acham que as lésbicas têm mais participação do que os gays. Eu acho que são essas bobagens que enfraquecem o movimento. Não importa se é um ou outro. Precisa de mais união.
Espalha Fato:
Vocês têm algum homossexual na família? Como é a relação de vocês?
Sem Razão:
(Nino) – Nós temos um primo que mora na Alemanha. Ele é transformista, faz shows. Pra gente é normal. A gente já trata essa questão com a mais naturalidade possível. A gente não vê diferença nisso. A pessoa é igual a qualquer uma a outra, independente o que ele faz entre quatro paredes. O povo se preocupa, no que o “cara” vai fazer. A pessoa estando feliz, é o que mais importa. Esteja ela em qualquer lugar. Felicidade em primeiro lugar, seja ela de qualquer forma. Independe se é branco, amarelo, homossexual. Não existe isso. É besteira.
Assista o vídeo da entrevista:
Entrevista: Sávio Benevides
Edição e Vídeo: Mabel de Lavor
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