Estudantes universitários discutem a criminalização da homofobia


Universidade Fora do Armário: por um Estado laico e pela criminalização da Homofobia. Este foi o título do debate realizado ontem (30/10), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), promovido pela Caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE), que traz como tema central – Saúde, Educação e Cultura.

A Caravana da UNE, vem percorrendo universidades de todo o Brasil, discutindo temas que atingem o cotidiano dos universitários. Destacando a importância de discutir a homofobia dentro das universidades públicas e particulares do País, que adotam uma concepção heteroformativa. Que resulta em opressões vividas diariamente por casais homoafetivos, que são privados da sua liberdade de amar, demonstrar sentimentos em públicos, muitas vezes reprimindo a sua orientação sexual e identidade de gênero.

Segundo Luciano Freitas, representante do Núcleo de Cidadania da UFPE, é preciso acabar com esse padrão heterossexual dentro das universidades. “Esse tipo de padrão está ligado diretamente com atos de homofobia. Não tem como levantar esse tipo de debate sem falar da pratica e da cultura machista que está disseminada em nossa sociedade,” destacou Luciano.

Contudo, a Universidade deve servir como instrumentos de superação de preconceitos. Em suas três esferas – ensino, pesquisa e extensão – precisando estar atenta a essa questão defendendo e garantindo o respeito e dignidade cotidiana das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGBTT).

É importante salientar que, é preciso absorver a luta para que seja conhecida melhor a realidade LGBTT. A promoção de seminários, debates, palestras para sensibilização de professores e alunos contra a homofobia na universidade pode cumpri este importante papel.

Mais informações – Visitar milhares de salas de aula do Brasil inteiro, levando a UNE para todos os lugares. Esse é o propósito fundamental da Caravana da UNE, que além de levar aprendizado e promover o debate educacional, traz a memória às lutas e mobilizações do Movimento Estudantil no Brasil. Além de abordar temas como: Descriminalização das drogas, legalização do aborto, AIDS, DSTs, lei seca e a violência no trânsito, racismo e machismo. Levar o sistema de saúde para dentro da Universidade e oferecer serviços como acesso ao bafômetro, maquina de camisinha, doação de sangue, teste rápido de AIDS, entre outros serviços.
Enviado do Espalha Fato: Thiago Carvalho

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